REGULAMENTO
do CAMPEONATO BRASILEIRO de ENDURO
de REGULARIDADE
OBJETIVO
1. Este Regulamento destina-se a Provas de Enduro de Regularidade.
O presente Regulamento é válido para todas as etapas
do Campeonato Brasileiro de Enduro de Regularidade 2010.
DEFINIÇÃO, ORGANIZAÇÃO, PROMOÇÃO
E SUPERVISÃO
2. A CBM fará realizar no ano de 2010, o Campeonato Brasileiro
de Enduro de Regularidade, que será disputado em 12 etapas.
REGULAMENTO COMPLEMENTAR
3. O Regulamento Complementar será confeccionado pela Direção
de cada etapa e deve ser submetido a aprovação da
Comissão Nacional de Enduro. Deve ser divulgado até
05 dias antes da competição e não pode conter
normas que firam o Regulamento Geral do Campeonato.
Deve conter OBRIGATORIAMENTE:
3.1. Período, local e valor das inscrições;
3.2. Data, hora e local do sorteio e entrega da planilha;
3.3. Data, hora e local da largada (promocional e oficial), vistoria,
chegada e divulgação do resultado;
3.4. Nome dos responsáveis pela Direção e Organização
da Prova;
3.5. Penalizações complementares, se necessárias,
por problemas de segurança;
3.6. Membros do Júri de Prova, composto por;
01 Membro da CBM (presidente)
02 Membros da Federação
02 Membros do Clube organizador
(não deverão fazer parte do júri os diretores
de prova, organizadores)
É
desejável que contenha:
3.7. Informações a respeito de trechos específicos,
testes especiais, etc;
3.8. Informações sobre aferição da quilometragem
(moto, equipamento, pressão dos pneus, etc);
3.9. Informar o nome do membro da organização que
irá participar do JP (Júri de Prova);
3.10. Local e hora (do primeiro concorrente), de abastecimento e
neutro de almoço;
3.11. Informar o tipo de motocicleta que levantou o enduro.
PROVAS
4. Serão válidas pelo Campeonato Brasileiro de Enduro,
as competições indicadas pela CBM, e realizadas no
Brasil.
4.1. Para serem consideradas válidas para cada uma das categorias
no Campeonato Brasileiro as etapas indicadas deverão cumprir
o que segue, para cada categoria:
4.1.1. Obedecer a este Regulamento e demais normas impostas pela
CBM.
4.1.2. Não poderá haver anulação, por
motivos técnicos ou outros de mais do que 25% (vinte e cinco
por cento) dos PC's ativados.
4.1.3. Por PC ativado, entende-se aquele em que tenha a passagem
de pelo menos um concorrente.
4.2. A apuração do resultado de cada etapa deverá
ser, obrigatoriamente, informatizada com utilização
de Sistema homologado pela Diretoria Nacional de Enduro de Regularidade
da CBM e deve obrigatoriamente dispor dos seguintes recursos:
4.2.1. Imprimir à partir do programa de apuração
a lista das horas de passagem nos PC´s indicando quais registros
estão inalterados e quais registros foram alterados durante
o processo de apuração, permitindo assim auditoria.
4.3. O Campeonato Brasileiro de Enduro 2010, somente será
considerado concluído após a realização
de, no mínimo, 10 (dez) etapas.
4.4. Não serão válidas etapas noturnas neste
Campeonato.
4.5. A prova poderá ser realizada em vários dias,
valendo uma etapa para cada dia.
4.5.1. Cada etapa deverá Ter, no mínimo, 40 PC's de
tempo válidos.
CATEGORIAS
5. Todas as Provas serão disputadas em 5 (cinco) categorias:
MASTER, SENIOR, OVER, JUNIOR e NOVATOS (válidas pelo Brasileiro).
GRADUAÇÃO
Conforme a Federação de cada Estado, salvo condições
abaixo:
5.1. Os pilotos campeões e vice-campeões brasileiros,
no ano imediatamente anterior, das categorias Sênior, Júnior
e Novatos, terão, obrigatoriamente de competir na categoria
acima da que foi campeão, independentemente de idade ou de
sua graduação em seu estado.
5.2. Os pilotos Master com idade acima de 35 anos, poderão
optar em correr na categoria Sênior, salvo condições
descritas no item 5.1.
5.3. A categoria OVER será constituída pelos pilotos
maiores de 40 anos, completos antes do início do campeonato,
esta categoria obedecer ao critério idade, não importado
se tenha sido campeão nesta categoria ou em outra do campeonato.
INSCRIÇÃO
6. Para pontuar nas Provas:
6.1. Todo piloto que concorrer nas provas do Campeonato Brasileiro
pontuará automaticamente.
6.2. A Federação organizadora da prova, repassará
à CBM R$ 20,00 (Vinte reais) por cada piloto inscrito na
prova, cumulativamente ao alvará de prova no valor de R$
1.000,00 (Hum Mil Reais) sendo que as inscrições do
campeonato 2010 terá o valor Maximo por etapa de R$ 150,00
(Cento e cinqüenta reais).
6.3. Ao assinarem a Ficha de Inscrição, os pilotos
eximem a CBM, o Clube Organizador, os promotores e patrocinadores
da Prova de toda e qualquer responsabilidade por dano de qualquer
espécie que venha a causar a terceiros e/ou a si próprio,
antes, durante e após o desenrolar da competição.
6.4. Todos os pilotos inscritos na prova devem, obrigatoriamente,
estar filiados à Federação organizadora e a
CBM.
VISTORIA
7. O piloto deve apresentar-se com sua motocicleta no local reservado
a vistoria, pelo menos 15 (quinze) minutos antes de sua hora ideal
de largada., ou conforme estabelecido no Regulamento Complementar.
7.1. Para os pilotos, são obrigatórios os seguintes
itens: capacete, óculos ou viseiras, luvas, botas e roupas
resistentes.
7.2. No capacete deverá estar escrito, em local visível
e de forma legível, o nome do piloto, grupo sangüíneo
e fator Rh.
7.3. A moto deve estar em bom estado mecânico, e sistema de
escape com ruído dentro dos limites legais.
7.4. O chassi da motocicleta poderá ser lacrado na vistoria,
para posterior conferência do cumprimento do item "c"
do art. 24.1.
7.5. Poderá haver postos de vistoria, ao longo do percurso
da Prova.
7.6. A direção de prova poderá impedir a largada,
ou continuação na prova, de concorrente ou moto que
não apresentar-se em conformidade com o que estabelece este
Regulamento.
7.7. Haverá PC de tempo ou de roteiro na vistoria, mas somente
serão penalizados os concorrentes que se atrasarem, até
um limite de 900 (novecentos) pontos que correspondem a mais de
15'05" de atraso, ou conforme previsto no regulamento complementar.
7.8. A Prova inicia-se no horário ideal do primeiro piloto
ou na abertura do PC de vistoria da largada (se houver) e encerra-se
somente depois de realizada a vistoria de chegada (entende-se por
prova cada etapa)
7.9. O piloto poderá ser examinado clinicamente antes, durante
e após a competição, estando sujeito a desclassificação
da Prova, caso negue-se ao exame.
7.10. O piloto poderá trocar de moto entre uma etapa e outra.
Deve fazer comunicação por escrito ao diretor de prova
ou membro da Organização da Prova e proceder a vistoria
da nova moto.
ORDEM DE LARGADA
8. A ordem de largada será conhecida através de sorteio
público semi-dirigido em data e local definidos no Regulamento
Complementar. A ordem do sorteio, obedecerá as colocações
no atual campeonato, ou seja, serão sorteados os 5 primeiros
colocados (de cada categoria) e a seguir os demais. Esta ordem deverá
ser diferenciada entre as etapas. (ou invertendo a ordem de largada
ou invertendo grupos de largada ou através de novo sorteio).
8.1. O intervalo de largada entre os concorrentes será definido
pela Direção de Prova, não podendo ser inferior
a um minuto para a categoria máster.
8.2. Deverão largar na ordem: MASTER, SÊNIOR, OVER,
JUNIOR, NOVATOS e outras categorias.
8.3. A largada é de responsabilidade de cada participante,
baseado na hora oficial e na lista de largada fornecida pela organização
da prova.
8.4. Em principio as largadas serão manual valendo o tempo
de largada gravado no GPS de cada Competidor.
PLANILHAS
9. A planilha deverá fornecer: a quilometragem do trecho,
a simbologia (indicações do roteiro), a velocidade
média horária de cada trecho, o tempo acumulado em
cada PMM (Ponto de Mudança de Média) e as observações
pertinentes a cada caso, ESPECIALMENTE AS QUE INDIQUEM RISCOS PARA
OS PILOTOS.
9.1. Por trecho, entende-se o percurso situado entre dois pontos
onde o odômetro deva ser "zerado" e/ou a velocidade
média seja alterada.
9.2. Serão fornecidas aos participantes, e somente a estes
no início da Prova, com pelo menos 60 (sessenta) minutos
de antecedência há sua hora ideal de largada.
9.3. Não poderão ser entregues de forma parcelada
na competição.
9.4. Poderão conter médias para tempo seco e para
chuva.
9.5. Serão em formato ROLL BOOK, de largura 57mm (±
2mm), com comprimento no mínimo de 25cm. Serão em
formato ROLL BOOK de largura 57mm (± 2mm) sem emendas tipo
bobina, caso o organizador não o faça estará
sujeito a cancelamento da etapa conforme decisão da comissão
nacional de enduro.
9.6. A simbologia deverá ser simples e clara, procurando
mostrar apenas o necessário à identificação
do roteiro, obrigatoriamente na seqüência Km, desenho
referência, valor, tempo, observações.
9.7. Nos símbolos usados, a "bolinha", que identifica
a posição do concorrente, estará sempre na
posição inferior do diagrama.
9.8. Os ângulos da simbologia deverão representar com
a melhor fidelidade possível, os ângulos reais das
encruzilhadas e bifurcações.
9.9. Os obstáculos que, por não serem facilmente visíveis,
possam representar perigo para os pilotos, devem, OBRIGATORIAMENTE,
estar bem assinalados na planilha. Exemplo: arames esticados, cercas,
cancelas, valas, galhos, etc.
9.10. A (s) entrada(s), desvios ou bifurcações, de
mesmo sentido que situar (em)-se a menos de 50 m, antes de alguma
entrada, desvio ou bifurcação pertencente ao roteiro
(a ser referida na planilha) também deverão constar
da planilha, sob pena de cancelamento do(s) PC(s) até o segundo
PMM.
9.11.
Os caracteres de indicação da quilometragem na planilha,
devem ter o tamanho mínimo de 22 na fonte arial do Microsoft
Word.
9.12. A Organização da Prova poderá recolher
a planilha no final da Prova, podendo o piloto sofrer penalização
de 300 pontos, desde de que devidamente avisado no Regulamento Complementar
da prova
INDICAÇÕES QUILOMÉTRICAS
10. As medidas serão sempre em KM (quilômetros), com
subdivisão de 10 em 10 metros.
10.1. As indicações quilométricas referem-se
sempre a posição da bolinha, que é o local
onde o levantador da prova estava na hora em que visualizou e desenhou
a planilha. Este ponto dista cerca de 3 metros da referencia em
questão. Por exemplo, no caso de um cruzamento, a bolinha
é um ponto imaginário 3 metros antes do cruzamento.
Este é o ponto exato de aferição do velocímetro,
e calculo do PC, caso esteja nesta referencia. Os PC's que forem
anotados fora deste ponto, deverão ter seu tempo corrigido
para a nova referencia quilométrica. Isto deve ser observado,
principalmente em referencias que envolvem áreas muito grandes,
e ou médias horárias muito baixas.
10.2. As velocidades serão dadas em km/h (quilômetros
por hora) e representadas por números inteiros.
10.3. A velocidade média máxima em estradas de terra
não poderá ser superior a 66 km/h, e em trechos de
asfalto, 69 km/h, devendo-se evitar velocidades médias elevadas.
10.4. Em hipótese alguma a velocidade média exigida
no trecho, poderá ser superior à permitida pelo Código
de Trânsito para o local.
10.5. É proibido o uso de trajetos que conduzam aos concorrentes
percorrerem o mesmo trecho simultaneamente em contramão,
a não ser em deslocamentos dentro de cidades ou estradões.
IDENTIFICAÇÃO DO PILOTO
11. Deverá ser feita através do jaleco (ou similar)
numerado a ser fornecido pela Organização, e por sua
Carteira de Habilitação ou Identidade. O jaleco será
facultativo. A Organização da Prova poderá
solicitar a devolução do jaleco no final da prova.
11.1. Em caso de ausência ou má visibilidade da numeração
oficial que identifica a moto ou o piloto, durante a competição,
o concorrente assume o erro de tomada de tempo, ou inexistência
do registro de passagem nos Postos de Controle.
11.2. Na categoria máster os números dos pilotos são
fixo referente ao ano anterior.( Campeão corre com numero
01)
11.3. No caso do organizador fornecer jalecos para a premiação
os mesmo deverão ser usados pelos respectivos campeões
sobre pena de desclassificação caso não use.
IDENTIFICAÇÃO DA MOTO
12. Será feita através do numero do chassis e por
numeração adesiva que deverá ser fornecida
pelo Organizador.
12.1. A documentação da moto e do piloto é
de única e exclusiva responsabilidade do concorrente ou piloto.
CONSTITUIÇÃO DA PROVA
13. A Prova será constituída de trechos de regularidade,
neutralizados, deslocamentos e testes especiais.
13.1. Trecho de regularidade é o que tem definida a velocidade
média, e na qual cumpre ao piloto manter-se com a melhor
precisão possível.
13.2. Neutralizado é um ponto do roteiro, em que é
dado um tempo de parada para o piloto.
13.3. Deslocamento é um trecho em que é dado um tempo
máximo para ser percorrido. Nele, não há média
horária definida, sendo normalmente usado para travessias
de locais povoados, sendo contudo, para efeito de calculo deste
tempo, um valor de, no máximo, equivalente a uma média
de 40Km/h. Especialmente nestes trechos o piloto deve observar,
rigorosamente, as leis de trânsito.
13.4. Em casos de deslocamentos em asfalto ou vias rápidas,
deverão seguir as leis de trânsito vigentes no trajetos,
com velocidade nunca superiores a 80Km/h.
13.5. Cada etapa do campeonato deverá ter, no mínimo,
5 horas de prova ou 150 Km de extensão.
TESTES ESPECIAIS
14. Poderão haver testes especiais de velocidade (TVE) e
"Non Stop" (TNS) durante as competições,
mas não serão válidos para pontuação
no campeonato.
ALTERAÇÕES NO ROTEIRO
15. No caso de algum imprevisto natural, com rio cheio, barreira
ou nova estrada, por exemplo, que impossibilite a passagem ou provoque
alguma alteração do roteiro, corre por conta dos concorrentes
procurar os meios que o conduzam o mais brevemente ao roteiro original.
Seus tempos ideais permanecerão os mesmos, desde que o imprevisto
tenha ocorrido a todos os pilotos da categoria. No caso do imprevisto
acontecer no meio de uma categoria, os PC's afetados por esta situação
devem ser cancelados para esta categoria, uma vez que não
houve igualdade de condições para todos os pilotos
da categoria.
15.1. No caso de impossibilidade de continuação no
roteiro, por ação de agentes externos à Prova,
não identificados em 16, como proprietários dos caminhos
ou autoridades policiais serão anulados os PC's colocados
além deste ponto, para as categorias afetadas pelo ocorrido.
A critério da Direção da Prova, e de acordo
com as características do trajeto, os PC's colocados além
do neutro mais próximo, poderão ser validados.
ALTERAÇÕES NA PROVA
16. Em caso de mudança de horários por força
maior ou motivos técnicos, o Diretor de Prova e/ou organizador
deverá comunicar imediatamente, pelos meios disponíveis,
a todos os pilotos inscritos.
16.1. Se por qualquer motivo de força maior, ou de segurança,
a Prova não puder ser realizada, os Organizadores, Promotores,
Patrocinadores e a CBM, não serão obrigados a nenhuma
indenização, além da devolução
das inscrições efetuadas.
APOIO
17. Nas dificuldades, os concorrentes devidamente identificados
poderão ajudar-se na transposição de obstáculos.
Exceto em caso de risco de vida, não será permitida
a ajuda de pessoas estranhas à Prova.
17.1. Também não será permitido que quaisquer
concorrentes sejam acompanhados por outras motos (inscritas na Prova
ou não), com a finalidade de lhe prestar apoio físico
ou de outra espécie. Tal fato poderá ser comprovado
por meio de filmagem ou fotos ou ainda pelos registros de tempos
dos GPS.
17.2. A não observância deste artigo, implica na desclassificação
do(s) concorrente(s) faltoso(s).
CRONOMETRAGEM - POSTOS DE CONTROLE
18. A cronometragem será feita com base num horário
padrão chamado Hora Oficial de Prova
18.1. A Hora Oficial de Prova deve ser apresentada para o competidor
em local visível pelo menos 1 hora antes da largada.
18.2. O Horário oficial de prova deve ser sincronizado com
a hora do GPS.
18.3. Os PC's serão colocados em pontos aleatórios
do percurso, a distância e localização conhecida
unicamente pela Direção da Prova.
18.4. O concorrente terá seu tempo registrado, em aparelho
GPS fornecido pela organização da prova.
18.5. Os PC's poderão ser de roteiro, ou de roteiro e tempo
(mistos).
18.6. PC de roteiro visa apenas confirmar a passagem do concorrente,
dentro de um intervalo de tempo definido. Será prioritariamente
usado em locais de difícil passagem, sujeitos à congestionamentos
e também onde haja possibilidade de se cortar caminho. Poderá
ser usado dentro de trecho de deslocamentos e será permitido
a anotação manual.
18.7. O concorrente terá que chegar no PC, por caminho pertencente
ao roteiro e no sentido do deslocamento da Prova. Caso contrário,
perde os pontos relativos ao PC de roteiro 900 pontos.
18.8. PC de roteiro vale 900 (novecentos) pontos fixos. Se o concorrente
não passar por ele, ou adiantar-se mais do que 5' (cinco
minutos), ou atrasar-se mais do que 20' 05" (vinte minutos
e cinco segundos), ou chegar nele por caminho diferente ou de direção
oposta ao roteiro, perde 900 (novecentos) pontos. Excetua-se neste
caso, o PC de vistoria, que é regulado conforme o item 8.7.
18.9. O PC misto visa conferir a navegação (manutenção
da média) e será sempre, também de roteiro.
Não há PC exclusivamente de tempo. O PC misto vale
até 1.800 (mil e oitocentos) pontos, sendo 900 (novecentos)
pelo roteiro e 900 (novecentos) pela manutenção da
média horária.
18.10. O concorrente perde 1 (um) ponto por segundo de atraso em
relação há sua hora ideal de passagem pelo
PC, descontada a tolerância de 5" (cinco segundos). Além
deste tempo de atraso e até 20' 05" de atraso, serão
imputados 900 (novecentos) pontos fixos. Além de 20' 05"
de atraso, ou não passando no PC, o concorrente perde 1.800
(mil e oitocentos) pontos.
18.11. O concorrente perde 3 (três) pontos por segundo de
adianto em relação há sua hora ideal de passagem
pelo PC, sem margem de tolerância. Além de 5' (cinco
minutos) de adiantamento, o piloto perde 1.800 (mil e oitocentos)
pontos.
18.12. Resumo, para todas as categorias:
5’ ou + Até 5’ 0” a 5” 6” até
15’ 05” de 15’ 06” a 20’ 05”
20’ 06” ou +
1.800 3 a 900 0 1 a 900 900 1.800
18.13. A tolerância de passagem no PC (Posto de Cronometragem)
será de 5” (cinco segundos) por atraso. Para adiantamento
na passagem, poderá haver tolerância de ate 5 (cinco
segundos).
18.14. O PC poderá ser anulado para uma ou mais categorias.
18.15. Para efeito de contagem de pontos perdidos, no caso de haver
mais de uma anotação de passagem, valerá a
primeira passagem do concorrente pelo PC.
18.16. Cancelamento de PC.
18.16.1. Se constatado erro na planilha (pela Organização),
somente terá validade o PC localizado após o 2 PMM
subseqüente. Entende-se também como PMM os neutralizados
técnicos. Caso não seja suficiente a organização
da prova, sob aprovação do júri poderá
estender este cancelamento em km, não sendo permitido ultrapassar
aos 10 km de rota.
18.16.2. Caso ocorra bloqueio ou fechamento de um trecho da Prova,
a Organização terá a faculdade de cancelar
total ou parcialmente os PC's do trecho. Este caso se aplica somente
a problemas causados pela Organização da Prova, tais
como referência errada ou informações inverídicas,
ou impedimento pelo proprietário de terrenos, sítios,
fazendas, etc.
18.16.3. Considera-se erro de tempo acumulado para cancelamento
de PC, somente aquele erro anterior ao PC, sendo desconsiderado
erro no fechamento do PMM.
18.17 APURAÇÃO DE DADOS GPS
18.17.1
A apuração será feita através de equipamentos
de rastreamento por
satélite. GPS.
18.17.2
Serão usados os equipamentos de rastreamento via satélite
(GPS) no mínimo 02 (dois por piloto).
O(s) equipamento(s) será(ão) fornecido(s) pela organização
antes da largada da prova e
deverá(ão) ficar junto ao corpo do competidor dentro
do suspensório que foi fornecido pela
organização, ou em pochete, bolso e/ou fixado na moto.
18.17.3
O GPS poderá ser vistoriado por fiscais da prova devidamente
identificados em qualquer momento
da prova, solicitando a parada do competidor no local da vistoria.
?????????O
competidor deverá assinar um termo de responsabilidade, no
momento da entrega do(s)
equipamento(s) onde assume a total responsabilidade sobre o(s) mesmo(s)
Caso o competidor não
devolva o equipamento, em condições de funcionamento
ao final do evento, independentemente do
motivo (roubo, perda, danos propositais ou não, etc..) o
mesmo deverá reembolsar o valor
especificado no termo de responsabilidade para a organização
em até no máximo 10 dias corridos
18.17.5 Os postos de cronometragem serão posicionados no
decorrer do roteiro, em posições e quantidades
não conhecidas previamente pelos competidores. Eles serão
divulgados, através da ficha técnica,
logo após a chegada do primeiro competidor de cada categoria.
18.17.6 Os dados de cada competidor serão coletados por um
(ou mais) coletor(es) de dados GPS,
conforme descrito no item 1, em todo trajeto da prova, desde a largada
até a chegada. A apuração
será realizada através dos dados coletados, entre
eles: hora com precisão de segundos e posição
geográfica (latitude e longitude).
18.17.7 O coletor de dados será removido na chegada do competidor,
ou em outro local especificado pela
organização. Se o aparelho não for devolvido
no local especificado pela organização em até
90
minutos além do horário ideal do final da prova (de
cada competidor) o concorrente será
desclassificado, sem direito a reclamação. Será
da responsabilidade do competidor a devolução
do(s) aparelho(s) mesmo após o prazo, caso contrário
será cobrado o valor definido no termo de responsabilidade.
18.17.8
A coleta de dados será feita em segundos e através
de interpolação alcançará a precisão
de
centésimos de segundos. A interpolação será
feita entre os dois pontos mais próximos anterior e
posterior a linha de cada PC. Para efeito do cálculo de pontos
perdidos o tempo será em segundos.
18.17.9
O equipamento de GPS devera atender as necessidades abaixo.
- Não será permitida nenhuma instalação
elétrica no veiculo.
- Para levantamento deverá ser usado um equipamento GPS similar
ao utilizado para coleta dos dados
dos competidores.
18.17.10
Poderá haver controle de velocidade máxima em qualquer
trecho da prova, os limites quando
estabelecidos, serão divulgados na planilha.
18.17.11
Qualquer pico de velocidade de um competidor acima da velocidade
máxima estabelecida no trecho
implicará uma penalidade de 300 pontos por pico atingido.
Haverá uma tolerância de 10% na velocidade máxima
estabelecida e dentro da faixa de tolerância não haverá
penalidade.
18.17.12
Definição de pico de velocidade: Sempre que a velocidade
exceder a velocidade máxima acrescida
de sua tolerância em mais de 10 segundos seguidos é
considerado um pico
18.17.13
Caso o competidor use qualquer outro modelo de GPS reserva, o funcionamento
do GPS reserva fica
sob responsabilidade do competidor, bem como a descarga dos dados
e o fornecimento do arquivo
com os dados.
18.17.14
Após os comissários serem notificados da necessidade
de dados do GPS Reserva, será fixado em local previamente
divulgado no Briefing, nome do piloto que deverá apresentar
os dados. O piloto terá 30
minutos para entregar o referido arquivo à Direção
de provas, a partir da divulgação.
18.17.15 A responsabilidade de entrega do arquivo será do
piloto ou de um representante que deverá registrar a
entrega.
18.17.16
O arquivo do GPS reserva que deve ser entregue na sala deve seguir
as seguintes indicações:
O arquivo deverá ser entregue via pen drive USB compatível
com Windows XP no formato GTM compatível com Track Maker
versão 13.0 ou superior.
18.17.17
Os dados devem ser coletados de 1 em 1 segundo
18.17.18
O nome do arquivo deve seguir um padrão indicado pela responsável
pela apuração e deve constar no regulamento complementar.
18.17.19
Em caso de falha dos aparelhos será usado a pontuação
dobrada ex. 1º dia equipamento falhou vale a pontuação
dobrada do 2º dia, 2º dia falhou vale a pontuação
dobrada do 1º dia.
CLASSIFICAÇÃO
E PONTUAÇÃO
19. A classificação na Prova, será feita por
ordem crescente de pontos perdidos durante a competição.
A quem perder o menor número de pontos, cabe o primeiro lugar,
e assim sucessivamente.
19.1. A classificação e pontuação do
piloto em cada etapa do Campeonato, será exclusivamente por
categoria, não havendo classificação ou pontuação
pelo geral da Prova.
19.2. Para obter classificação na etapa, o piloto
deverá ter passado em pelo menos 50% (cinqüenta por
cento) dos PC's ativados, com pontuação inferior a
1800 (mil e oitocentos) pontos. Aos que não obtiverem este
desempenho, não será atribuída classificação
na Prova ou pontuação para o Campeonato.
19.3. Em caso de empate no total de pontos entre dois ou mais competidores,
o critério de desempate na etapa será:
a) Maior número de PC’s com 0 (zero) ponto perdido.
b) Persistindo o empate, deve-se passar para menor pontos nos PC's
em ordem inversa, do ultimo ao primeiro e assim sucessivamente.
c) Persistindo o empate, será refeito o cálculo, somente
para os pilotos empatados , retirando a tolerância e aplicando
a regra.
d) Persistindo o empate, a vitoria será dada ao piloto mais
velho.
e) Persista o empate será feito um sorteio público
para identificar o vencedor.
Em caso de empate em provas de dois dias 02 etapas, em resultados
iguais prevalecerá o resultado maior do segundo dia, em caso
de empate com resultados diferentes prevalecerá a melhor
colocação.
19.4. A pontuação a ser atribuída aos pilotos:
1º - 25 pontos 9º - 12 pontos 17º - 04 pontos
2º - 22 pontos 10º - 11 pontos 18º - 03 pontos
3º - 20 pontos 11º - 10 pontos 19º - 02 pontos
4º - 18 pontos 12º - 09 pontos 20º - 01 pontos
5º - 16 pontos 13º - 08 pontos
6º - 15 pontos 14º - 07 pontos
7º - 14 pontos 15º - 06 pontos
8º - 13 pontos 16º - 05 pontos
19.5. Ao final do Campeonato, será proclamado Campeão,
o piloto que houver somado o maior número de pontos, em cada
categoria.
19.6. Em caso de empate no total de pontos entre dois ou mais competidores
de uma categoria, o critério de desempate para definir o
Campeão será: • melhor colocação
para quem tiver maior número de primeiros lugares. Persistindo
o empate, passa-se a considerar o maior número de segundos
lugares e assim sucessivamente. Se mesmo assim persistir o empate,
terá melhor classificação o piloto que obtiver
a melhor colocação nas etapas em ordem inversa.
19.7. Não Haverá descartes de etapas.
19.8. A Federação de cada estado organizador, poderá
indicar 2 (dois) pilotos para ajudarem na organização
de sua prova. A indicação deverá ser encaminhada
a Diretoria Nacional de Enduro de Regularidade da CBM, por escrito
e obrigatoriamente, até 12 horas antes do inicio da primeira
prova deste campeonato. Estes pilotos terão o papel de abrir
e fechar cada etapa da prova. A estes pilotos, para efeito de pontuação
no campeonato, serão computados os seus dois melhores resultados
no ano após a organização da prova. Fica limitado
em dois créditos por piloto, mesmo que este participe da
organização de mais de duas etapas. Não havendo
etapa posterior para usar os pontos como parâmetro, será
utilizados a media das etapas anteriores participadas.
19.9. Só será atribuída pontuação
(dois melhores resultados) ao piloto que participar, abrindo ou
fechando a prova que participou da organização.
DEVERES DO PILOTO
20. É dever de todo piloto nas competições:
20.1. Manter o mais alto espírito desportivo para com os
demais concorrentes, antes, durante e após a competição.
20.2. Respeitar todas as disposições constantes no
presente Regulamento, no Regulamento Complementar e seus adendos,
bem como as disposições do Código Brasileiro
de Motociclismo e Código Nacional de Trânsito.
DEVERES DA ORGANIZAÇÃO
21. São deveres da organização em cada etapa:
21.1. Fornecer trecho específico para aferição
da quilometragem ou confeccionar a planilha sem média no
primeiro trecho, (deslocamento), o qual servirá como aferição.
21.2. A aferição inicial do odometro da moto utilizada
para criar o trecho de aferição deverá ser
compatibilizado (aferido) com a distancia obtida com equipamento
GPS.
21.3. Pelo menos 30 minutos antes da divulgação dos
resultados, afixar os horários de passagem de cada categoria
, ou distribuir ficha individual de passagem de cada piloto, possibilitando
aos concorrentes, a conferência dos lançamentos dos
dados.
21.4. Após a divulgação do resultado de cada
categoria, deverá apresentar ficha de desempenho da categoria,
onde conste os pontos perdidos de TODOS os pilotos em TODOS os PC's.
21.5. A organização deverá afixar no local
de chegada, a partir do horário ideal de chegada do primeiro
piloto, ficha técnica dos PCs contendo: Posição
na planilha (trecho e medição quilométrica),
Localização geográfica (latitude e longitude)
e horário ideal por categoria.
21.6. A Organização deve informar , até 60
(sessenta) minutos antes da largada, o critério de médias,
tempo seco ou chuva.
21.7. Entregar ao Comissário da CBM, os resultados da Prova
na seguinte forma:
21.7.1. Ficha Técnica da Prova igual a do item 21.5
21.7.2. Classificação das diversas categorias;
21.7.3. Planilha de pontos perdidos das categorias, onde conste
TODOS OS pontos perdidos em TODOS os PC's, numa única folha;
21.7.4. Fichas de inscrição devidamente preenchidas.
21.7.5. Fornecer em mídia de CD ou PenDrive , Tracks relativo
a etapa de todos os pilotos, em formato GTM (Track Make Versão
igual ou superior 13.0)
21.8. Providenciar a abertura de todas as porteiras, cancelas e
afins, pertencentes ao roteiro, evitando assim, que somente o primeiro
piloto perca tempo nesta tarefa. Esta tarefa deverá ser feita
por membro da Organização, que assume a condição
de "piloto zero".
21.9. Entregar ao Comissário da CBM cópia dos ofícios
enviados pela Federação, às autoridades competentes
informando sobre a realização do evento.
21.10. Providenciar total e irrestrito acesso ao representante da
Comissão Nacional de Enduro da CBM, a apuração
dos resultados de cada etapa. Este Comissário deve ser informado
de todos os detalhes da Organização da Prova, incluindo
acesso às anotações dos PCs (manuais e eletrônicos)
desde o momento da chegada destas informações à
central de apuração, até as eventuais correções
(devidamente fundamentada) que se façam necessárias.
21.11. Sinalizar de forma clara, os caminhos que não possam
ser facilmente identificáveis por referências na planilha.
21.12. A Organização da prova não deve permitir
a participação de pilotos não confederados.
Caso isto ocorra, será penalizado no valor de R$ 80,00 por
cada piloto não filiado a CBM.
21.13. Disponibilizar para o comissário da CBM os “waypoint”
dos PCs no formato Track Maker (www.gtm.com.br) em uma mídia
tipo CD-ROM ou Pen-Drive. “Waypoint” é a coordenada
geográfica (latitude e longitude) de cada PC em envelope
lacrado antes da largada de cada dia, este será aberto em
publico após a divulgação dos resultados.
PENALIZAÇÕES
22. O clube e/ou federação que não cumprir
com os deveres estabelecidos neste regulamento, poderão sofrer
penalizações pecuniárias no valor de uma inscrição
para cada item não realizado, até a anulação
de prova e consequente perda do direito de realizar prova válida
para o Campeonato Brasileiro no(s) ano(s) seguinte(s).
23. É proibido qualquer movimento, pressão ou manifestação
dos pilotos, na véspera, no dia, ou após a competição,
contrário às decisões dos Comissários
Desportivos, Organizadores e Representante da CBM, acerca da Prova
ou Campeonato. Tal atitude será punida com a suspensão
do(s) faltoso(s) por no mínimo uma Prova do Campeonato
23.1. Nas Provas, os pilotos poderão ser penalizados pelas
seguintes faltas:
a) Agredir com palavras qualquer membro da organização
desclassificação
b) informação errada ou incompleta na ficha de inscrição
desclassificação
c) manobras desleais contra outros concorrentes desclassificação
d) troca de moto ou piloto durante a Prova desclassificação
e) alteração, supressão ou inclusão
de inscritos no jaleco e/ou adesivos oficiais desclassificação
f) cortar caminho por cima de plantações, cortar cercar
e outros atos contra propriedade privada 300 pontos
g) ao chegar no PC (sentido correto), tentar de qualquer forma avisar
aos outros pilotos,
da localização deste desclassificação
h) passar pelo PC (em sentido correto) e retornar em sentido contrário
ao da Prova, pelo PC 1.800 pontos
i) chegar no PC por sentido contrário ou por caminho diferente
do roteiro 900 pontos
j) desrespeito às leis de trânsito inclui radar para
velocidade máxima. 1.800 pontos
k) pilotagem perigosa, excesso de velocidade, exibicionismo, em
localidades habitadas, etc 300 pontos
l) não entregar o GPS no a tempo determinado pela organização
Desclassificação
m) tumultuar o trabalho do PC com pedidos insistentes e reclamações
300 pontos
n) caso a Organização exija a devolução
da planilha no final da Prova e o piloto não o fizer 900
pontos
o) a moto pilotada sem capacete pelo piloto, mecânico ou qualquer
pessoa durante a Prova. Entende-se Prova, a abertura do PC de vistoria
de largada até o encerramento do PC de chegada 900 pontos
p) o piloto conduzindo qualquer moto sem o uso adequado do capacete
durante a prova. Entende-se prova, desde a abertura do PC de vistoria
de largada até o encerramento do PC de chegada 900 pontos
q) Passar no PC de LARGADA fora do horário (inicio do seu
horário ideal até o inicio do próximo piloto)
300 pontos
r) O piloto que sofrer duas desclassificações, poderá,
a critério da Comissão de Enduro, ter suspensa sua
participação em Provas (do Campeonato e extras), pelo
prazo de até um ano
s) Procurar informações sobre o roteiro da prova,
andar no roteiro da prova antes do inicio da mesma para obter vantagens
sobre os concorrentes.
t) O piloto que passar o coletor GPS para outro conduzir na intenção
de marcar o track.
u) O piloto que conduzir o coletor GPS de outro piloto com intenção
de marcar o track desclassificação
PREMIAÇÕES
24. Serão conferidos troféus para no mínimo
5 (cinco) primeiros colocados de cada categoria. A premiação
poderá ser fornecida referente ao desempenho das 2 (duas)
etapas ou mais, ou seja, um troféu pelo somatório
da colocação das etapas. Se o enduro tiver mais de
dois dias, os troféus poderão ser entregues referentes
à prova total.
RECLAMAÇÕES E PROTESTOS
25. Reclamações contra a Prova ou piloto, deverão
ser entregues por escrito à Organização de
acordo com os seguintes prazos e devem estar acompanhados de valor
igual a 1 (uma) taxa de inscrição.
25.1. Protestos ou recursos contra o resultado, deverão ser
entregues até 15 (quinze) minutos após a entrega da
planilha de pontos perdidos por categoria, ou em até 30 (trinta)
dias, no caso de divulgação dos resultados em data
diferente ao da Prova.
25.2. Protestos ou recursos referentes à Planilha (mapa da
prova), problemas no roteiro como porteira fechada, indicações
de caminho duvidosas, indicações de caminho erradas,
caminhos obstruídos, atitudes anti-desportiva de algum competidor
deverão ser entregues até 30 (trinta) minutos após
a chegada teórica do competidor e impreterivelmente antes
da entrega das planilhas de pontos perdidos por categoria
25.3. Durante os prazos acima, o diretor da prova e/ou comissários
desportivos deverão estar presentes no local do evento, à
disposição dos concorrentes, para recebimento de protestos/reclamações.
25.4. Se a Organização não puder dar solução
ao protesto, em até 30 (trinta) minutos após o prazo
máximo para recebimento dos mesmos, deverá ser marcada
nova data e local para entrega de resultados e troféus da
categoria.
25.5. Se o protesto for procedente, o valor depositado será
devolvido ao protestante, caso contrário, reverterá
para a organização da prova.
25.6. Caso o clube, (filiado e em dia com a Federação
do seu estado) ao qual o piloto que impetrou o recurso é
filiado, não concorde com a decisão, poderá
(até cinco dias úteis após a divulgação
do resultado) e mediante depósito no valor de R$ 500,00 (quinhentos
reais), recorrer a Comissão Nacional de Enduro da CBM, estando
esta comissão soberana para julgar tal reclamação.
O piloto e o clube deverão acatar o resultado sem ter o direito
de recorrer à justiça comum.
26. O competidor poderá usar os dados gravados por um GPS
próprio como argumento de um protesto ou recurso contra a
falta de registro de tempo do competidor no PC ou contra a anotação
de penalização de sentido contrário..
26.1. O GPS deve ser configurado para gravar dados em intervalos
de 1 em 1 segundo
26.2. O dados do GPS devem ser entregues à organização
no formato Track Maker (www.gtm.com.br) em uma mídia tipo
CD-ROM ou Pen-Drive.
26.3. A CBM disponibiliza um computador para transferência
dos dados do GPS mas competidor deve fornecer o cabo e programas
auxiliares para transferência dos dados.
DISPOSIÇÕES GERAIS
27. Os participantes correm por conta e risco próprios, não
se responsabilizando a CBM, a Federação, os Organizadores,
os Promotores, os Patrocinadores, o Clube Organizador, autoridades
desportivas e pessoal em serviço na Prova, por qualquer acidente
que lhes venha a ocorrer.
27.1. A apuração dos resultados será acompanhada
pelo representante da Comissão de Enduro da CBM.
27.2. Todas as Provas serão supervisionadas por um comissário
de Enduro, nomeado pela CBM, e a este será facilitado o acesso
a todos os detalhes da Organização da Prova
27.3. Para que sejam autorizados a promover e/ou organizar novas
competições, a Federação, os clubes
e os organizadores deverão obedecer a este Regulamento.
27.4. Os casos dúbios, não previstos, as dúvidas,
incorreções e divergências na interpretação
do presente Regulamento serão decididos pelo comissário
da CBM, pelo Diretor de Prova e pelo representante da Federação
organizadora.
COMPETÊNCIAS
28. Compete ao Diretor de Prova:
a) decidir pela escolha de médias entre tempo seco ou de
chuva, se a planilha possuir opção;
b) decidir pela validade ou não, de PC situado após
ação de agentes não naturais sobre concorrentes,
descrito em 16.1;
c) decidir pela aceitação ou não, de recurso
impetrado por concorrente, contra outro concorrente;
d) desclassificar piloto(s) por infração ao Regulamento;
e) decidir, juntamente com o Comissário da CBM e o representante
da Federação organizadora, pela aceitação
ou não de recurso contra resultado;
29. Compete ao Comissário de Enduro, nomeado pela CBM:
f) julgamento de protestos contra a Prova e/ou Diretor;
g) julgamento da validade ou não da Prova para o Campeonato;
30. Compete ao Juri de Prova, nomeado pela CBM (Comissario):
a) Julgamento de protestos.
b) Cancelamento de Pcs;
c) Julgamento de desclassificações e suspensões
dos pilotos;
d) Aplicar punição à piloto que tenha cometido
qualquer infração aos Regulamentos.
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